terça-feira, 23 de julho de 2013

Nietzsche combina muito com inverno



Trecho do livro: "Assim falava Zaratustra" de Friedrich Wilhelm Nietzsche, tradução de Eduardo Nunes Fonseca. 
Um livro que tenho há mais de 25 anos, devo ter comprado já usado, as folhas estão bastante amareladas, mas mesmo assim, leio de vez em quando algumas de seus capítulos. Abaixo um dos meus preferidos:





Ler e escrever

“De todo o escrito só me apraz aquilo que uma pessoa escreveu com o seu sangue. Escreva com sangue e aprenderá que o sangue é espírito.

Não é fácil compreender sangue alheio: detesto todos os ociosos que leem.
(...)
O que escala montes sorri de todas as tragédias da cena e da vida.
Valentes, despreocupados, zombadores, violentos, eis como nos quer a sabedoria.
É mulher e só lutadores podem amar.




Tartaruga da Amazônia
 
                                                    
Vós me dizeis; ‘A vida é uma carga pesada’. Mas, para que serve vosso orgulho pela manhã e essa vossa submissão à tarde?
A vida é um fardo pesado; mas não vos mostreis tão abatidos. Todos somos jumentos carregados.
Que semelhança temos com o vaso de rosa que treme apenas porque o oprime uma gota de orvalho?

É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados a ela, mas ao amor.
Há sempre o seu quê de loucura de amor; mas também há sempre o seu quê de razão na estultícia.

E eu, que me sinto bem com a vida, creio que para conhecer felicidade não há como as borboletas e as bolhas de sabão, e o que se lhes assemelhe entre os homens.



Borboletas monarcas
 

Ver revolutear essas almas aladas e loucas, encantadoras e buliçosas, é o que arranca lágrimas e canções de Zaratustra.

Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar.

E quando vi  o meu demônio, pareceu-me sério, grave,  profundo e solene: era o espírito do pesadelo. Por ele caem todas as coisas.

Não é com rancor, mas com sorriso que se mata. Adiante! Liquidemos o espírito do pesadelo!

Eu aprendi a andar; consequentemente corro. Eu aprendi a voar; logicamente não quero que me empurrem para mudar de local.

Agora sou leve, agora voo; agora vejo por baixo de mim mesmo, agora salta em mim um Deus.”

 Assim falava Zaratustra.


Você já brincou de fazer bolhas de sabão, não? Então, você precisa ter esta experiência na vida, é muito divertido.

Para fazer bolhinhas de sabão:





Receita 1
Utilize shampoo ou sabão liquido, nesse liquido aplique também a glicerina, que também será responsável por manter a boa qualidade da bolha de sabão.
Misture com água e deixe armazenado por algum período, por isso utilize sempre uma grande quantidade, para que você tenha muito liquido para se divertir.

Receita 2

Utilize shampoo de bebê, em uma quantidade proporcional, utilize o mel para a substituição da glicerina.

Misture com água com uma maior quantidade, em média o dobro da quantidade de mel e shampoo. Essa mistura não deve ser armazenada por um longo tempo, por isso faça apenas a quantidade que você irá utilizar.


Caso não tenha as tradicionais argolas para fazer as bolhas pode-se utilizar uns canudinhos, são baratos e fáceis de encontra.
 Para não beber água com sabão, faça um pequeno corte em formato de "V" na parte de cima do canudinho. 

Ou ainda, você pode fazer a argola, com arame. Corte 30 cm do arame, dobre uma das suas extremidades com alicate. 
Torça a outra extremidade formando um círculo e trance o arame para fixá-lo. No arco enrole barbante. 

Coloque o líquido em um copo plástico mais resistente ou em um potinho de alumínio.

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