Texto abaixo postado e escrito em 2008.
Qual é a utilidade da Escola? Por que tenho que ir para escola, é muito chato. Não aprendo nada, eu já sabia ler e escrever quando entrei. Argumentos de alguém com 9 anos, inteligente, alegre, era já próximo da meia noite de domingo, véspera do final do recesso escolar. Todo ano, início ou reinicio das aulas o mesmo papo.
Qual é a utilidade da Escola? Por que tenho que ir para escola, é muito chato. Não aprendo nada, eu já sabia ler e escrever quando entrei. Argumentos de alguém com 9 anos, inteligente, alegre, era já próximo da meia noite de domingo, véspera do final do recesso escolar. Todo ano, início ou reinicio das aulas o mesmo papo.
A mãe, professora quase entra em desespero.
Segundo, o filho, ela, uma senhora, próximo da velhice e depois da morte.
Ela, uma professora (o que os outros/seus colegas irão dizer), não consegue convencer nem seu próprio filho da importância social da Escola: - "É uma obrigação e um dever, mas também se aprende muito lá, você precisa ir, sim. Isto, não será discutido novamente (ela sabe que no início do ano que vem será a mesma história)."
Segundo, o filho, ela, uma senhora, próximo da velhice e depois da morte.
Ela, uma professora (o que os outros/seus colegas irão dizer), não consegue convencer nem seu próprio filho da importância social da Escola: - "É uma obrigação e um dever, mas também se aprende muito lá, você precisa ir, sim. Isto, não será discutido novamente (ela sabe que no início do ano que vem será a mesma história)."
O filho comprou, no final de semana, o livro: "Os adultos podem virar gente?", divertidíssimo, se você não fosse a adulta a conviver com essa criatura em crescimento. Ele, consegue ler o livro, de mais de 100 páginas em 2 dias, e depois sobra ainda mais tempo, para inventar e bolar novos planos, e é claro que ele espera o total e irrestrito, apoio da sua querida mãe, para a execução de todos.
O pior de tudo, é que ela no fundo concorda, com muitas opiniões do garoto. A Escola, às vezes, é muito chata mesmo.
Na segunda-feira, ela encontra um livro sobre Frida Khalo, na biblioteca, nele se comenta, que a pintora gostava de ciência, mas não da Escola. Ela pensa, preciso mostrar a meu filho.
No local de trabalho, não é muito diferente. Professores com a cara, "queremos mais férias", retornar a rotina não é fácil, ainda mais às 7 horas e 30 minutos da manhã, entre quatro paredes, acompanhada de 30 adolescentes. Ela imagina: uma parte deles deve pensar e sentir como meu filho, outra parte deve ser como a personagem do livro que meu filho está lendo, uma peste, do tipo que pergunta no meio da aula "os professores soltam pum" e coisas, desse tipo.
A vida é muito divertida....
Tudo depende como você vê.
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