sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Semana da Criança - Parte 3 - Importância do registro de nascimento e o livro: Como é que eu era quando era bebê?

No Brasil há 5,5 milhões de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento (dados do CNJ/Conselho Nacional de Justiça/Censo Escolar 2011).
A Declaração dos Direitos da Criança, de 1959, diz que todas as crianças tem direito a um nome desde o nascimento. Este é um direito de toda criança assim como ter a paternidade constando em seu registro de nascimento.
O procedimento é gratuito e deve ser feito no cartório de registros. 

Por que o registro civil de nascimento é um direito fundamental?
* Reconhece a criança como pessoa com uma série de direitos perante o Estado.
* Protege a criança do trabalho infantil e do recrutamento militar prematuro, já que pode provar sua idade.
* É essencial para o bom funcionamento dos países. O governo necessita de dados precisos sobre os nascimentos. 

Nos países que assinaram a Convenção sobre os Direitos da Criança e outros acordos internacionais sobre direitos humanos, os pais têm o dever de registrar o nascimento dos filhos. Os sistemas nacionais de registro de nascimento fornecem dados indispensáveis para formular políticas e avaliar a situação da infância.

Um lembrete importante: todo/a filho/a deve ser respeitado/a não sendo permitido a alienação parental.
Alienação Parental é Crime: conforme lei não se pode realizar campanha para desqualificar o pai ou a mãe da criança, atrapalhar o contato ou criar empecilhos para a convivência familiar, entre tantas outras situações que deliberadamente são provocados por um dos genitores para dificultar a convivência com o filho.





Como é que eu era quando era bebê?

De: Jeanne Willis e Tony Ross




Este livro lembro de ter lido muitas vezes para meu filho, ele amava a história.














- Mãe… - perguntou Miguel -, como é que eu era quando era bebê?
- Você era igualzinho ao seu avô – ela falou, sorrindo. – Careca e enrugado!



Bem longe dali, na floresta, o filhote de babuína fez a mesma pergunta a sua mãe.
- Mãe, como é que eu era quando era bebê? 
- Bem parecido com o que você é hoje – ela respondeu -, só não era tão peludo. Era um lindo macaquinho.


- Como é que eu era quando era bebê? – quis saber o hipopótamo.

- Você era igualzinho ao que é agora, só que menor – falou sua mãe. – Mas já naquele tempo você pesava uma tonelada!



- E eu, mãe?- perguntou o leopardo.
- Você sempre foi pintadinho – ela disse -. Mas suas pernas espicharam bastante. É de família.

 

- Como é que eu era quando era bebê? – perguntou a avestruz.
- Você era uma linda avezinha! – falou seu pai. – Bem parecida com sua mãe, só que em vez de ter penas grandes, você era toda peluda e fofinha.

 

- Mãe, eu era peluda? Perguntou a cobra.
- Peluda? Sss Certamente que não – chiou sua mãe. – Você sss... sempre teve uma pele linda. Era uma versão em miniatura de mim.
- E eu ainda tenho o meu chocalho, mãe! – ela exclamou.



- Oi... mãe! Eu parecia com você quando era bebê? – perguntou a hiena.
- Não! – disse sua mãe. – Você era igualzinho a seu pai, e a gente ria muito!



- E eu? – perguntou o javali. – Eu era parecido com o papai?
- Um pouco – roncou sua mãe. – Só que ele era um porção enorme.



- E eu? – perguntou o camaleão. – Eu sempre fui assim, mãe?
- Sim- ela falou.- A única coisa que mudou foi sua cor... Ih, lá vai você de novo!




E assim, um por um, em todo o mundo, os animais aprenderam que quando eram bebês pareciam mais ou menos pequenas versões de seus pais. 




ATÉ QUE...
- Mãe... – começou o sapinho.
-Filho – disse ela -, nem pergunte!



Mas o sapinho não desistiu e continuou insistindo: 
- Mãe, como é que eu era quando era bebê..? Como é que eu era quando era bebê?
 Até que, por fim, sua mãe mostrou-lhe uma fotografia.
- Essa é de quando você tinha três semanas – ela falou.



Ele olhou a foto, horrorizado. -  Eu? – exclamou, surpreso. – Este não sou eu!
Isso não se parece nada com um sapo!
Aborrecido e confuso, o sapinho escondeu-se embaixo de uma pedra e decidiu que nunca mais confiaria em sua mãe.
Mas, de repente, ele escutou todos seus irmãos e irmãs cantando:



Os filhotes de sapo
Não parecem sapos, não.
E não sabem nem saltar.
Uma cabeça grande: os olhos,
Dois pontinhos.
Sua boca é só um furinho,
E nas costas têm um rabinho
Que os ajuda a nadar.
Depois crescem as perninhas,




Dois pezinhos palmados;
Dois compridos bracinhos
Que nas pontas têm dedinhos.
Suas caudas encolhem
E num tronco eles sobem;
E é assim que um girino
Se transforma num sapinho!
Quando o sapinho percebeu que todos os sapos do mundo um dia foram girinos, sentiu-se mais feliz.
- Eu sei como eu era quando era bebê! – disse. Sorrindo.
- Lindo! – respondeu sua mãe.






Eu, Sandra, uns 05 anos
Meu filho, Marcos 04 anos.




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