Abaixo uma boa história (já precisei utilizá-la diversas vezes com os alunos), lembrei dela porque estamos passando por um momento importante de discussão e aplicação de novos parâmetros em relação à segurança e a defesa nacional.
Sabemos que o Brasil tem deixado muito a desejar em relação a política de segurança tanto interna como externa. Não possuímos satélite, temos exatamente 6 cabos submarinos, estamos sem leis de proteção a privacidade dos dados brasileiros, nos faltam também o desenvolvimento de softwares e mais do que nunca é necessário construir um plano de defesa cibernético.
Após as denuncias de espionagem sobre a comunicação pessoal da Presidenta Dilma e a Petrobrás, o governo brasileiro precisará acelerar e ampliar a construção de políticas estratégicas de defesa da nação.
Mas vamos à história:
Após as denuncias de espionagem sobre a comunicação pessoal da Presidenta Dilma e a Petrobrás, o governo brasileiro precisará acelerar e ampliar a construção de políticas estratégicas de defesa da nação.
Mas vamos à história:
A serpente e os camponeses
Perto de uma pequena aldeia da Índia, vivia uma serpente enorme que
aterrorizava os habitantes, picando mortalmente quem passava por aquelas
terras.
Cansados, os camponeses formaram uma delegação, foram consultar um sábio e se queixaram da maldade da serpente.
Cansados, os camponeses formaram uma delegação, foram consultar um sábio e se queixaram da maldade da serpente.
O sábio, por sua vez, foi até onde a serpente estava.
Conversou com ela demoradamente, censurando-a por aquele mau comportamento.
O que os camponeses tinham feito com ela? Por que tantas mortes e tanta violência gratuita? Ele soube encontrar tão bem as palavras que a serpente ficou transtornada. Ela jurou se corrigir e manteve a palavra.
O que os camponeses tinham feito com ela? Por que tantas mortes e tanta violência gratuita? Ele soube encontrar tão bem as palavras que a serpente ficou transtornada. Ela jurou se corrigir e manteve a palavra.
A partir daquele dia, a serpente não foi mais a mesma. Ela,
o réptil terrível, tornou-se uma espécie de minhoca comprida e flácida. Perdeu
toda a sua força e não tinha nem coragem para engolir a coitada de uma lesma.
Os camponeses, que tinham a memória bem curta, vieram zombar
de sua fraqueza. Dava mesmo muita pena ela ter presas venenosas e não usá-las
nunca! Cada vez que as crianças passavam por perto, jogavam pedras ou lhe davam
pontapés.
Depois de vários meses nessa vida, a serpente cansou de
todos aqueles maus-tratos. Arrastou-se com muita dificuldade até a casa do
sábio, e foi a vez de ela lhe contar seus problemas.
- Fiz tudo aquilo que você me pediu, mas tenho impressão de
não ser mais eu mesma.
Os camponeses não tem mais medo de mim e acabou-se todo o respeito que tinham antes. Eles me desprezam, me chutam e meu coração está sangrando. O que é que você me diz?
Os camponeses não tem mais medo de mim e acabou-se todo o respeito que tinham antes. Eles me desprezam, me chutam e meu coração está sangrando. O que é que você me diz?
- O que eu posso lhe dizer é bastante simples – respondeu o
sábio. – Eu proibi você de picar mortalmente os camponeses. Mas proibi você de
sibilar?
A violência não é uma solução, menos ainda a falta de
coragem e a fraqueza.
Seguindo esse preceito, o sábio hindu Gandhi (1869- 1948) criou um modo e digno de lutar sem violência a não-violência.
Seguindo esse preceito, o sábio hindu Gandhi (1869- 1948) criou um modo e digno de lutar sem violência a não-violência.
História acima foi retirada do livro:
Fábulas filosóficas de Michel Piquemal e Phillippe Lagautrière
Fábulas filosóficas de Michel Piquemal e Phillippe Lagautrière
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