domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa!



Entre as histórias de coelhinho e da Páscoa, tem uma que eu não contava há uns três anos e a utilizei novamente esta semana: “O Segredo dos Ovos de Páscoa” de: Sônia Robatto.
Abaixo trecho da história:

“ (...)
- Cada pessoa põe no ovo de Páscoa um pouquinho da vida. Ovo de coruja vira coruja. Ovo de cobra vira cobra, ovo de lagartixa vira lagartixa... É preciso tomar cuidado com o que se põe dentro dos ovos de Páscoa.
- O que a pessoa colocar dentro do ovo de Páscoa nasce. Nasce a amizade, nasce carinho, nasce esperança, nasce felicidade.

Os alunos da turma resolveram colocar dentro dos ovos que recortaram, escreveram e colaram no cartaz da parede da sala: amizade, saúde, felicidades (muitas), bondade, carinho, amor, vida, paz...

Que a gente coloque dentro do ovo de Páscoa o quê existe de melhor em nós.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Violência no Brasil supera números de países em guerra

Sexta-Feira Santa, dia de reflexão.


Em fevereiro, dois ex-alunos da Escola, com menos de 18 anos, entraram na lista de homicídios de crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul.

Quem é professor sabe quantos alunos já perdeu nesta guerra, pois não resta dúvida que a violência urbana no Brasil, tem apresentado taxas maiores de homícidios do que as dos países que estão em conflito.

Educadores convivem diariamente com alunos que carregam em suas histórias de vida, as marcas da violência.

No Brasil e no nosso Estado, vivemos com altas taxas de homícidios e com altos indíces de violência contra mulheres, meninas, crianças e adolescentes.

"Mas como a sexta maior economia do mundo, que não possui conflitos étnico-religiosos ou políticos, enfrenta um problema tão grave?"

E o mais importante o que estamos fazendo para alterar estes dados e esta cultura de violência que permeia a nossa sociedade.

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Violência urbana: Homícidios no Brasil superam números de países em guerra
José Renato Salatiel


Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/atualidades/violencia-urbana-homicidios-no-brasil-superam-numeros-de-paises-em-guerra.htm



Guerra

Segundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari, o número de assassinatos no país passou de 13.910 em 1980 para 49.932 em 2010, correspondendo a um aumento de 259% ou o equivalente ao crescimento de 4,4% ao ano. A taxa de homicídios que era de 11,7 para cada 100 mil habitantes atingiu, no mesmo período, 26,2.

O número é superior a países em conflitos, como Iraque e Afeganistão, e comparado a nações africanas e caribenhas com governos e instituições precárias e instáveis. Na América do Sul, somente Venezuela (45,1) e a Colômbia (33,4) possuem taxas maiores. A Venezuela é assolada por uma crise financeira e pela escassez de alimentos, enquanto a Colômbia vive conflitos com narcotraficantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A ONU considera aceitável o índice de 10 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Nessa faixa estão países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, europeus e asiáticos. O Brasil, porém, com mais do que o dobro desse patamar, se alinha às nações mais pobres da América Latina e África.

Mas como a sexta maior economia do mundo, que não possui conflitos étnico-religiosos ou políticos, enfrenta um problema tão grave?

Miséria

As causas do aumento da violência no Brasil são complexas e envolvem questões socioeconômicas, demográficas, culturais e políticas. O assunto tem sido discutido, nos últimos anos, por pesquisadores de diferentes áreas, incluindo a médica, pois os assassinatos estão entre as principais causas de mortes de jovens no país.

A pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a violência e a criminalidade. De fato, jovens que vivem em comunidades carentes são aliciados por traficantes e veem no crime uma opção de vida.

Porém, a redução dos índices de pobreza do país não foi acompanhada de semelhante queda nos índices de criminalidade. Na última década, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza em razão da estabilidade econômica e programas sociais. No mesmo período, de 2000 a 2009, a taxa de homicídios permaneceu estável: 26 mortes por 100 mil habitantes, com reduções significativas apenas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Além de falhar nos fatores preventivos – fornecendo educação, moradia e emprego para famílias carentes – o Estado também falha na repressão ao crime organizado. As polícias civil e militar no Brasil são mal remuneradas e conhecidas pela corrupção e truculência. A violência policial no país é constantemente alvo de denúncias por entidades como a Anistia Internacional, em casos emblemáticos como os massacres do Carandiru (1992) e da Candelária e do Vigário Geral (1993).

Por outro lado, o sistema penitenciário, que deveria contribuir para a recuperação de criminosos, tornou-se foco de mais violência e criminalidade, em cadeias e presídios superlotados. Dados do Governo Federal apontam que, entre 1995 e 2005, a população carcerária cresceu 143,91%, passando de 148 mil para 361 mil presos. De 2005 a 2009, o crescimento foi de 31,05%, chegando a 474 mil detentos. Hoje, há um déficit de 195 mil vagas no sistema prisional brasileiro.

Há, por fim, uma sensação de impunidade, provocada pela lentidão da Justiça brasileira. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de 90 milhões de processos que tramitaram nos tribunais em 2011, 71% (63 milhões) encerraram o ano sem solução, ou seja, de cada 100 processos, 71 não receberam sentenças graças ao acúmulo de trabalho e à burocracia.

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Taxa de homicídios cresce 33% entre jovens. Mapa da Violência 2012 revela aumento de vítimas de zero a 19 anos, no Estado, na década


Fonte: Zero Hora -19 de julho de 2012 | N° 17135


Letícia Costa

Na última década, o Rio Grande do Sul teve um aumento significativo na taxa de homicídios, de pessoas de zero a 19 anos. Enquanto o crescimento entre os anos 2000 e 2010 ficou no patamar de 15,8% no país, o Estado registrou mais que o dobro (33%), com uma média de 9,5 mortes para cada 100 mil crianças, adolescentes e jovens no ano passado.

É consenso entre quem convive diariamente com o tema violência que o aumento de assassinatos nessa faixa etária está diretamente ligado ao poder destruidor das drogas. Tanto para o secretário Estadual da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), Fabiano Pereira, quanto para o delegado Andrei Vivan, do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), este crescimento explanado no “Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil”, divulgado ontem, só poderá ser freado com um investimento preventivo, antes mesmo da adolescência.

Coordenado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo aponta que, em 2010, 24 pessoas desta faixa etária foram assassinadas por dia no país.

– Esses números têm uma relação direta com brigas de gangues, disputa de território, dívidas com relação às drogas. Acho que o grande esforço que nós temos de fazer é no trabalho de prevenção. Atualmente, nos lugares de maior índice de violência no público jovem do Rio Grande do Sul, estamos fazendo um projeto de centros de juventude que é um espaço para incentivar eles a irem por outro caminho – afirma o secretário Fabiano Pereira.


Mortes pela criminalidade superaram casos de trânsito

Se comparado a outros Estados, o Rio Grande do Sul não está na pior posição. Pelo contrário, ocupa o sétimo lugar com menos homicídios de jovens no ano passado. O dado de 9,5 mortes para cada 100 mil crianças e adolescentes também é menor que a média nacional de 13,8.

– Não posso comemorar que temos menos homicídios do que outros Estados, é preciso reduzir este aumento – reforça o secretário Estadual da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH).

Em termos gerais, uma das principais mudanças apontadas no estudo é a de que até 1997, quando foi instituido o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a maior causa da mortalidade de crianças e jovens era os acidentes de trânsito. Desde então, os homicídios tomaram a frente dos tristes números e lideram nos óbitos por causas não naturais.

Violência sexual e física também foram estudadas

A partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, o estudo também analisou os números de atendimentos por violência no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado. A agressão física foi a mais registrada, com 40,5% do total de atendimentos de crianças e adolescentes, principalmente na faixa de 15 a 19 anos.

Em segundo lugar, está a violência sexual, notificada em 20% dos atendimentos, com maior incidência entre os cinco e os 14 anos.

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões do Ministério Público do RS, Maria Regina Fay de Azambuja, destaca na pesquisa o local em que ocorrem a maior parte das ocorrências: a própria residência da criança e do adolescente.

– O maior problema é com a violência intrafamiliar, tanto física quanto sexual. O lugar mais vulnerável da criança é, em disparado, na família – alerta.
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Juventude brasileira grita contra genocídio de jovens negros

Rachel Duarte



A alta taxa de morte entre jovens negros continua sendo um dos fatores mais preocupantes no Brasil. Mais de 70% dos homicídios registrados no país em 2010 foram de negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos. A realidade foi diagnosticada em um Mapa da Violência lançado há dois anos pelo governo federal. Desde então, poucas ações para o enfrentamento desta realidade foram colocadas em prática. Por esta razão, a luta contra o extermínio de jovens negros é uma das principais bandeiras da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira. A partir desta semana até o final de abril, mais de 30 movimentos sociais se unirão nas principais capitais para erguer as bandeiras contra o racismo e por mais emprego e educação para juventude.

O homicídio é a principal causa de morte entre jovens brasileiros de 15 a 29 anos. Além disso, os jovens mais afetados têm escolaridade baixa e não chegam a completar o ensino fundamental. A juventude negra é de longe a que mais sofre com esse massacre e a diferença tem aumentado em relação aos brancos. Ao mesmo tempo em que o número de homicídios de jovens brancos caiu 30% de 2002 a 2008, entre os negros subiu 13%. Disso resulta que, se em 2002, a probabilidade de um jovem negro morrer era 45% maior do que a de um branco, em 2008 esse índice atingiu assustadores 127%.


http://www.sul21.com.br/jornal/2013/03/juventude-brasileira-grita-contra-genocidio-de-jovens-negros-no-brasil/

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A violência contra a mulher

SUS atende 2,5 vezes mais mulheres vítima de agressões do que homens


Fonte: Correio do Povo.com.br - 25/11/2012

Brasil gasta R$ 5,3 milhões apenas com internações







A violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano passado em decorrência de agressões.

Além das vítimas internadas, 37,8 mil mulheres – entre 20 e 59 anos – precisaram de atendimento no SUS por terem sido vítimas de algum tipo de violência. O número é quase 2,5 vezes maior do que o de homens na mesma faixa etária que foram atendidos por esse motivo, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

A socióloga Wânia Pasinato, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), destaca que além dos custos financeiros, há “enormes prejuízos sociais” gerados pela violência contra a mulher. Ela citou estudos que indicam, por exemplo, que homens que presenciaram cenas de violência doméstica durante a infância tendem a reproduzir, com mais frequência, características de dominação e agressividade em suas relações afetuosas.

“Os danos para a sociedade são enormes, com perdas em diversas esferas. Além de impactar a forma como os filhos dessas relações vão constituir suas próprias relações no futuro, as mulheres vítimas de violência deixam de produzir e de se desenvolver como poderiam no mercado de trabalho”, explicou, acrescentando que também é comum que as vítimas incorporem a violência e a agressividade em seus relacionamentos e nas formas de comunicação.

A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, organização não governamental que atua em projetos de defesa dos direitos da mulher, Jacira Vieira de Melo, destacou que os números confirmam que, apesar de a Lei Maria da Penha, criada há seis anos, ser uma referência nacional e conhecida pela maioria da população, a violência contra a mulher ainda é um grave problema social. Ela defende que para enfrentar a questão é preciso fortalecimento das políticas públicas e incremento orçamentário.

“Pesquisas de opinião indicam que mais de 95% da população já ouviram falar na lei, que prevê punições severas para os agressores. Ela tem contribuído para que a violência contra a mulher cada vez mais seja vista como violação de direito fundamental, como crime, mas as estatísticas mostram que a questão continua sendo um grave problema social”, disse, lembrando que a violência é a maior causa de assassinatos de mulheres no Brasil.

Dados do Mapa da Violência 2012, estudo feito pelo sociólogo Julio Jacobo, atualizado em agosto deste ano, revelam que,de 1980 a 2010, foram assassinadas no país quase 91 mil mulheres, das quais 43,5 mil somente na última década. De 1996 a 2010 as taxas ficaram estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres.

Com informações da repórter Leda Malysz





segunda-feira, 25 de março de 2013

O clima do piquenique


Visitando o local da tradicional Procissão 
da Paixão de Cristo no Morro da Cruz
Porto Alegre/RS








domingo, 24 de março de 2013

Passeio e Piquenique na Cruz

Parece que não conseguirei neste final de semana, atualizar com post as últimas duas semanas de aula da turma A34, como todo  professor, estou com falta de tempo.
Esta semana começamos a trabalhar com a temática: Escola, Comunidade e  Cidade.
E como o Morro da Cruz, em Porto Alegre, é reconhecido pela encenação da Paixão de Cristo, realizamos um passeio/piquenique com os alunos até o local do evento. Antes conversamos com os mesmos sobre o Morro da Cruz (bairro São José) e observamos que eles (alunos) apesar de alguns já terem participado da Procissão  desconheciam o  significado deste evento.


São José (Porto Alegre)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São José é um bairro da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pela Lei 2022 de 7 de setembro de 1959.
O bairro São José tem sua origem no antigo arraial de São José, loteamento implementado em 1875 por José Inácio Barcelos, que organizou uma ampla divulgação de seus terrenos para melhor comercializá-los.
No local foi construída uma capela em homenagem a São José, cuja primeira missa foi realizada no dia 11 de abril de 1880. 
Além deste loteamento, se desenvolveu no bairro um núcleo populacional sem uma maior ordenação,o Morro da Cruz, conhecido antigamente como Chácara José Murialdo. Neste local instalaram-se pessoas de vários pontos do estado, como São Francisco de Paula, Bagé, Butiá, e também do estado vizinho de Santa Catarina.

Características atuais
Nos anos 80, 35% da população do bairro ainda não possuía água encanada e serviço de coleta de lixo e 20% da população era analfabeta.
Atualmente, a igreja de São José é responsável pela procissão da paixão de Cristo, tradição que atrai anualmente milhares de pessoas.

São josé porto alegre bairro.JPG















CidadePorto Alegre
Área
 - Total212 hectares
População
 - Total28,957 moradores (2 000)
13,878 homens
15,079 mulheres
 - Densidade137 hab/ha/km2 
Taxa de crescimento(+) 0,9% (de 1991 a 2000)
Domicílios8.156
Rendimento médio mensal3,60 salários mínimos


Fotos do passeio/ piquenique no Morro da Cruz com os alunos da Escola
no turno da tarde/ turmas A30 - Dia 22 de março de 2013 -



























domingo, 17 de março de 2013

Final de semana




Manhã de sábado, turno com formação entre as 4 escolas da região leste, temática apresentada foi sobre a Metodologia de Projetos.
Depois:levar meu filho ao médico, cachorra ao pet, cortei 2 atividades físicas da minha agenda, fiz supermercado e farmácia.
Dormi bastante (cansaço, anti-alérgico, antibiótico e febre). Tive uma conversa legal com meu filho Marco (devorador de livros) sobre literatura. Agora ouvindo música e trabalhando um pouco 
(planejar, pensar estratégias para a turma, olhar/avaliar trabalhos, editar um vídeo para escola, etc..)
Tá faltando tempo para ler, sair e assistir alguns filmes entre eles: " As aventuras de PI". 
Momentos de lazer são essenciais para qualquer trabalhador, ainda mais para professores. Saúde mental é essencial. O show do Ney Matogrosso salvou meu final de semana.

Fim do Dia
Arnaldo Antunes

"Um cara que anda tem que chegar em algum lugar
Um cara que trabalha trabalha trabalha deve se cansar
O cara estuda tanto e ainda tem tanto pra aprender
Passa o tempo e fica mais fácil esquecer
Não há o que lamentar
Quando chega o fim do dia"

2ª semana de aula

 Primeiro dia de aula pais foram chamados a entrar na sala, conhecer a professora, conversar sobre as expectativas para o ano e convidados a realizar um trabalho com massa de modelar com seus filhos (produção: foto acima).


Início da testagem para conhecer em que nível os alunos se encontram, dobradura de chapéu, música "marcha soldado", trabalho com a letra da música, lista de nomes dos alunos, dia dos aniversários, atividades com sílabas e palavras, conhecendo e apropriando-se do livro de alfabetização e do livro de matemática, construção com palitos e sistematização no caderno, quantidade e adição,  contação de histórias ( O aniversário da bruxa Kika, Os 7 cabritinhos e 3 contos de mulheres sábias ), confecção de flores e cartão para o dia internacional da mulher, e etc..

Alunos são maravilhosos e sempre procuram se aproximar contar e falar da vida, perguntar sobre questões da sala de aula e no geral a turma está disposta a aprender.

Preciso ter atenção para:
- aluno com baixa visão, é necessário acompanhamento mais próximo da professora e da estagiária de inclusão( espero que a professora de inclusão chegue logo).
- alunos com sérias questões de limites e sem o acompanhamento necessário pela família.
- 4 alunos não avançaram para a B10 e  precisam de um olhar mais atento e próximo.
- não esquecer da infra-estrutura (sala com goteiras, fios soltos, mofo, muitas janelas não abrem e devido as salas desse bloco serem de madeira fica difícil trabalhar nos dias mais quentes, falta material, xerox, etc...).
- falta tempo para construção de material diferenciado e aprofundamento das questões práticas de inclusão na sala de aula.
- o entorno não ajuda com a questão sonora (alto décibeis) e alunos conversam e falam muito e alto em sala de aula.

quarta-feira, 13 de março de 2013


Mais da metade dos nossos alunos (meninos) sonham em ser jogador de futebol!
Porque será?

Bom no trabalho que fiz sobre os sonhos e desejos futuros, comecei contando os meus: primeiro quis ser astronauta, depois arqueóloga, médica e professora. Os alunos na sua maioria  jogador de futebol, mas apareceu também: bombeiro, motoboy, policial, médico e bibliotecário (aquilo que eu, professora Sandra, faço no turno da manhã na Escola).
Entre as meninas: veterinária, professora (maioria), médica, taxista, enfermeira, vendedora, modelo.

domingo, 10 de março de 2013

Dia internacional da Mulher


Lembramos com a turma A 34, do dia internacional da mulher, (porque este dia existe e como surgiu), confeccionamos cartões e flores que os alunos levaram para suas mães. Contamos histórias retiradas do livro"O violino cigano - e outros contos de mulheres sábias".
O primeiro conto foi: " O gênio do poço" (conto árabe), com humor, esperteza da mulher e a tontice do gênio o relato envolve a todos.
O segundo conto apresentado aos alunos foi: "Carvões para a lareira do diabo" (conto irlandês), a história aqui relatada vem da Irlanda, a narrativa é de uma mulher que consegue vencer o demônio pela astúcia e persistência.
O terceiro conto: "Mais inteligente que o rei" (conto turquestano) estou apresentando ainda  aos alunos e parei bem no clímax da história, eu adoro ouvir o " aaahhhh" depois que eu digo que só continuarei  contando a história na segunda-feira.

E para terminar a semana, uma aluna chegou perto de mim e perguntou baixinho se eu gostava de presente. Eu falei, que sou como quase todo mundo, adoro ganhar presente. Ela, então me deu o cartão abaixo, que foi feito lindamente por suas mãos. O mais legal é ela ter escrito: "Professora tu me alegra muito."  Emociona, não?



Turma A34- 1ª semana

Primeiros dias de aula, missão cumprida, cansada, mas depois de algum tempo sem trabalhar com os pequenos, todos sobreviveram. 
E já comecei a ganhar chocolate, beijos, ouvir como estou bonita. E nas palavras deles a aula hoje foi incrível, maneiríssimo, bala, brilhante, fantástica... Meu filho,adolescente, me diz estas crianças precisam ser internadas. 
Só espero até o final do ano dar conta do recado, e eles estarem todos alfabetizados. Estou torcendo por mim...e por eles!




                                        Foto do ônibus chegando na Escola




                                           Vista da cidade a partir da Escola

                                             
                                         Entrada (pátio de dentro da Escola)


                                               
                                                     Rua da frente da Escola